sábado, 5 de novembro de 2016

Resenha: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada - J.k. Rowling, John Tiffany e Jack Thorne


Bom, o blog andava (completamente) meio parado, mas por motivos de HARRY POTTER, a vontade de escrever pra cá ficou maior do que a de não escrever e cá estou eu...

Antes que você siga adiante, deixo meu aviso de que esta resenha será toda spoiler, então se você prefere não saber de nada, não vá em frente!

Sinopse original:

"Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados."

Esta "segunda capa" é bem mais bonita

Comentários:

Desde a estréia da peça e do lançamento da versão em inglês do roteiro, eu consegui me livrar de spoilers, então quando a versão traduzida para o português chegou aqui na minha casa, eu não sabia quase nada dessa trama, somente que era uma aventura envolvendo Harry e seu filho mais novo (Alvo) em uma nova luta contra as Artes das Trevas, dezenove anos depois da história do sétimo livro, retomando exatamente de onde ele tinha sido encerrado. 

Por essa razão, eu estava "de coração aberto" pra o que viesse, completamente predisposta a gostar da história: morrendo de saudades dos personagens, do universo mágico e extremamente curiosa sobre esse novo período da vida de Harry. Mas, apesar da minha "boa vontade", as coisas não foram como eu imaginei... 

O roteiro é bom?


....é.


Qual o problema, então?


Ele não pode ser considerado o "oitavo volume" da saga (mas de jeito nenhum)!


Aqui, lado a lado, pra comparação XD
No início da leitura, é maravilhoso rever Harry, Rony e Hermione exatamente onde os deixamos ao final do sétimo livro: na Estação de King's Cross, prontos pra embarcar os filhos no Expresso de Horgwarts. Nessa parte, é só nostalgia e carinho pelos personagens. Mas, quando o foco muda para o personagem de Alvo e a verdadeira história vai se mostrando, as coisas começam a desandar. 

Primeiramente, algo que me incomodou foi a motivação do Alvo e do Escórpio para embarcarem na aventura que serve de base para o roteiro. Achei insuficiente: por que todo esse empenho para salvar o Cedrico Diggory? Não que ele não merecesse, mas por que ele dentre todas as vítimas de Voldemort? Igualmente, não me pareceu convincente a motivação de Alvo, simplesmente por querer consertar um suposto "erro" do pai, com quem ele vivia em conflito.

Ainda sobre os personagens, diversas vezes eu não os reconheci em suas falas e atitudes. Me peguei pensando coisas como "Harry, jamais faria isso!", "Sério que essa é mesma Gina dos livros?" ou "Esse não é o Snape que EU conheço". Claro, existe um intervalo de 19 anos entre essa história e a dos livros, mas ainda assim, um possível amadurecimento dos personagens não justifica esses desvios de suas personalidades originais, muito pelo contrário: Harry, por exemplo, em vários momentos passou longe da maturidade de um homem de quase 40 anos e parecia mais aquele menino inseguro e revoltado com o mundo, depois da morte de Sirius. E isso não é legal, NÃO É o Harry que deixamos na Estação de King's Cross, 19 anos depois da Batalha de Hogwarts.

Essa falta de verossimilhança nas atitudes dos personagens foi a primeira coisa que me fez pensar que estava lendo algo parecido com uma fanfic. Afinal, era esse o sentimento que algumas fanfics despertavam em mim: a sensação de que aqueles não eram, verdadeiramente, os personagens da J.K. Rowling. Pra completar o visual fanfic, inseriram as viagens no tempo como fio condutor da história (na verdade, o problema não é essa temática, mas sim as pontas soltas que ela deixou). Quando eu achava que já estava de bom tamanho, foi acionado o "fanfic hard mode" e Voldemort ganhou um FILHA! Com Bellatrix Lestrange! Concebida durante o período representado no sétimo livro. Aham, tá çerto... Não preciso falar mais nada, não é? A filha de Voldemort e Bellatrix como vilã da história, dezenove anos depois? Sério? 

Outro ponto que acho que merece atenção foi o desfecho dos relacionamentos amorosos dos personagens. Eu, particularmente, achei bem fofa e curti a relação gato e rato entre Escórpio e Rosa, assim como os indícios de que esse romance iria render ao final da história. Mas, eu também acho que esse poderia ter sido um assunto abordado de forma diferente, pois o roteiro diversas vezes dá tons românticos à amizade entre Escórpio e Alvo, então os autores poderiam ter optado por deixar essa questão em aberto, sem demarcar precisamente os desfechos românticos dos personagens. Portanto, teria sido bem mais interessante se tivesse sido deixado um ponto de interrogação, pro público interpretar.

Outra crítica em relação às escolhas tomadas pelos roteiristas, é a situação de Hermione em uma das realidades alternativas visitadas por Alvo durante as viagens no tempo: quer dizer que se não fosse casada com Rony, Hermione jamais seria Ministra da Magia, mas sim uma professora amargurada e solteira? Vejam bem, não é que o roteiro tenha dito isso, mas foi a impressão que me passou. 

Masss, apesar disso tudo, eu gostei da história, como trama paralela baseada no universo de Harry Potter (fanfic? hahaha).

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada não é um livro, nem pode ser lido com essa expectativa. Ele é o roteiro de uma peça de teatro. Tendo isso claro, se torna mais fácil de tolerar aquilo que não gostei e até mesmo entender por que em diversos momentos as motivações dos personagens pareceram fracas: ausência das interpretações dos atores.  Além disso, é necessário lembrar que essa história não é de autoria somente da J.K Rowling, pois ela foi criada em parceria com John Tiffany e Thorne, que reproduziram na história seus próprios pontos de vista e modos de escrita.

Antes desse, eu só tinha lido um outro roteiro na vida, mas gostei bastante da leitura: é ágil, nenhum pouco cansativa e as descrições das mudanças de cenas e recursos utilizados ao longo do espetáculo realmente me fizeram ter vontade de um dia assistir a peça e poder ver tudo aquilo acontecendo. Ele é estruturado em duas Partes, cada uma com dois Atos. 

No geral, foram feitas várias concessões aos fãs e inseridos momentos emblemáticos da saga, claramente colocados ali pra emocionar e deixar um sentimento de nostalgia: o retorno ao Torneio Tribruxo; o recurso de alguns diálogos, pra alívio cômico  (Rony x Hermione, Hermione x Draco, etc); o assassinato dos pais de Harry, presenciado por ele já adulto (eu realmente me emocionei nesse aqui).

Durante a leitura, por um breve momento, temi que eles tivessem optado por um desfecho interligando definitivamente as histórias dos livros ao roteiro: fazendo com que o bebê Harry fosse salvo por ele próprio já adulto,  ou por Alvo, no momento em que Voldmort tentasse matá-lo e ele misteriosamente sobrevive à maldição (aí a metáfora do amor que salvou Harry se estenderia à sua relação com Alvo). Mas, graças à Merlim, nada disso aconteceu! Não achem que eu tenha viajado ao pensar nessa hipótese, afinal essa foi uma história digna de uma fanfic, onde tudo parecia possível.

Talvez, pelo alívio que senti que quando vi que o desfecho não seria assim, eu me reconciliei com a história e decidi que ela tinha deixado em mim um saldo positivo. Por isso, recomendo a leitura, como um passatempo divertido, mas jamais com a expectativa de estar lendo o oitavo volume da saga. 

Nota: 3/5


Bom, esse foi meu "desabafo" (não tem forma melhor pra definir) sobre Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, qual o seu? Deixe aí, nos comentários!

Nota: 3 - Bom pra passar o tempo

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Resenha: O Último dos Canalhas - Loretta Chase


Capa linda, não é?
Este é o segundo livro da série "Canalhas" da Loretta Chase, li muito tempo atrás o primeiro livro, "O Príncipe dos Canalhas", por isso ele não foi resenhado aqui. Mas, depois de ler uma resenha muito positiva dele no Instagram (não lembro de qual perfil, desculpem), resolvi voltar à série e ler o segundo volume.

Comentários:

O livro traz o romance entre Vere Mallory, Duque de Ainswood, e Lydia Greenville, uma jornalista popular e independente. Vere vem de uma família conhecida por ter gerado inúmeros canalhas ao longo dos séculos. Assim, seguindo a tradição familiar, ele nunca levou nada a sério e sempre procurou aproveitar a vida se envolvendo em confusões, bebendo e colecionando casos. Porém, depois de sucessivas mortes na família, ele acabou herdando o Ducado de Ainswood, coisa que jamais imaginou que viesse acontecer. Embora herde as responsabilidades do título, ele opta por seguir sua vida como antes, ou talvez ainda mais intensamente, traumatizado pela morte dos parentes próximos.

Lydia, por outro lado, é a personificação da responsabilidade e do altruísmo. Ela é filha de um ator alcoolátra, que maltratava sua mãe, uma moça nascida nobre, mas renegada pela família após o casamento. Superado o trauma familiar e sozinha no mundo, ela se torna uma jornalista e escritora de sucesso. Como já se percebe, é aquela heroína que passa longe do padrão da sociedade inglesa do século XIX. Se sustenta sozinha, sem família viva no mundo e sem planos de casamento. Voltada unicamente em construir uma carreira sólida. 

O casal se conhece quando Vere tentar salvá-la de uma enrascada, pois ela se mete em uma briga com a maior cafetina da cidade. Ultrajada pela presunção do Duque, que tenta beijá-la, ela consegue esmurrá-lo e derrubá-lo no chão, diante de uma multidão curiosa. Sem demora, os boatos se espalham pela cidade e, a partir daí, Vere fica com ego ferido e decide revidar, seduzindo-a. Mas, em suas próprias palavras, Lydia é uma solteirona convicta e não vai cair fácil no jogo dele. Ela não é uma moça comum, prova disso é que frequenta o equivalente às nossas atuais "happy hours" nas tabernas, bebendo e conversando em pé de igualdade com os homens (mesmo sendo a única mulher nesses locais!).

Porém, entre perseguições pela cidade e encontros "por caso" forjados pelo Duque, eles  se tornam praticamente uma dupla de parceiros de crime, em busca das matérias jornalísticas de Lydia. A partir daí, o que se passa entre os dois é uma sucessão de briga de egos, desafios, discussões e uma aposta, que culmina (óbvio) em casamento.

Os livros da Loretta Chase são bem escritos e a leitura é ágil. Esse livro me impressionou em especial por focar na problemática da prostituição, que muito provavelmente no século XIX era ignorada como mazela social e vista apenas como um reduto não muito glorioso (sob o ponto de vista moralista cristão) da sociedade. O trecho abaixo (que descreve o pensamento da cafetã na história) retrata um pouco a marginalização das prostitutas naquele tempo:

"Se acreditasse que poderia se sair livre, de bom grado mataria Francis Beaumont, que ultimamente não passava de um incômodo irritante. Por mais de uma vez ela havia garroteado empregadas desobedientes — mas eram meras prostitutas, cuja falta ninguém sentia ou lamentava. Para as autoridades, não passavam de cadáveres anônimos retirados do Tâmisa que geravam um monte de papelada e o aborrecimento de um enterro de indigente, gastando tempo e esforço, sem recompensa para os trabalhadores."

Ou seja, problema era matar um nobre, um membro importante do governo, não uma "mera prostituta" (a impunidade rolava solta, não é mesmo?). Esse lado "social" do livro me surpreendeu e agradou muito. Como nem tudo é perfeito, apesar de toda força dada à personagem de Lydia e à questão de sua independência em uma sociedade absurdamente machista, fiquei decepcionada por ela ter abandonado a carreira jornalística depois do casamento. Em outras histórias, talvez as circunstâncias e os costumes da época justificassem essa atitude, mas não no caso dessa personagem (que era uma workaholic, apaixonada pelo que fazia).

Ainda sobre o que não gostei, achei meio constrangedor os resmungos e latidos da cadela Susan (mastim da Lydia) expressos no texto como se fosse a fala de mais um personagem qualquer (chegaram a usar o termo de "ah", com travessão e tudo mais!). Desculpa gente, mas acredito que não era necessário. Bastava tentar colocar apenas que a cadela fez algum som ou achar onomatopeias mais adequadas (sugestões rs: mmmm, grrr, hmmm, etc). Pode paracer uma crítica boba, mas isso me incomodou durante a leitura — e olha que eu adoro cachorro! Sou super a favor da inclusão deles como seres dignos de sentimentos e expressões viu, hehehe. 

Por outro lado, assim como no livro "O Príncipe dos Canalhas", achei hilário que o filho bastardo de Dain (conhecido como "Lorde Belzebu") é chamado de "Semente do Diabo" e assim referenciado ao longo do texto, fazendo jus ao apelido do pai! O livro tem também uma trama paralela de romance bem fofa, entre dois amigos do casal principal. Pra mim, esse casal coadjuvante funcionou, com o jeito meio atrapalhado e tímido dos personagens, como uma espécie de alívio cômico da história. 

Esse livro não vale cinco estrelas, mas é ótimo e ideal para quem quiser se divertir com um romance histórico bem escrito e com um pouco de ação.

Nota: 3 - Bom pra passar o tempo.

Nota: 3/5

Sinopse original:

"O devasso Vere Mallory, duque de Ainswood, está pronto para sua próxima conquista e já escolheu o alvo: a jornalista Lydia Grenville. Só que desta vez, além de seduzir uma bela mulher, ele deseja também se vingar dela. Ao se envolver numa discussão numa taverna, Vere foi nocauteado por Lydia e se tornou alvo de chacota de toda a sociedade. Agora ele quer dar o troco manchando a reputação da moça. Mas Lydia não está interessada em romance, principalmente com um homem pervertido feito Mallory. Em seus artigos, ela ataca nobres insensatos como ele, a quem considera a principal causa dos problemas sociais. Nesse duelo de vontades, Vere e Lydia se esforçam para provocar a derrota mais humilhante ao mesmo tempo que lutam contra a atração que o adversário lhe desperta. E, nessa divertida batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à tentação."

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Comprei e Testei: Elseve Light-Poo Tudo em 1 . Resenha

Olá pessoas, Vamos gastar dinheiros?

Adivinha quem tá de féeerias???!!

Eu!  Finalmente depois de um mês de provas e trabalhos meu semestre finalmente acabou. E nada melhor para começar do que falando de coisas que eu gasto meu suado e rico dinheireirinho. Então segura ás pontas e vem comigo.

A Elseve - L'Oréal Paris, lançou um produto novo bastante curioso não é mascara para cabelos, não é shampoo, nem condicionador, a coisa se chama  o Light Poo Tudo em 1. No site da marca promete um montão de coisa. Olha ai. 
Esses são os caras


Os Laboratórios L’Oréal decodificaram o comportamento dos cabelos danificados e coloridos e criaram o Light-Poo Tudo em 1, uma nova geração de tratamento que faz tudo em um único passo: lava, condiciona e modela, tudo isso com muito cuidado. Fórmula sem sulfato e petrolato.

            Palavras deles, não minhas.

Andei vendo uns reviews desse produto por essa internet de meu Deus e fiquei bem curiosa para testar.  Especialmente porque eu ando querendo entender e me aventurar mais na técnica do Low Poo e esse me pareceu um lugar bem confortável para começar., e também por que eu sou viciada em gastar dinheiro e não sei me controlar.
Esse aqui foi o que eu comprei



Resolvi então testar o produto por 5 lavagens seguidas (isso não quer dizer cinco dias okay?) , o que eu acho que dá pra ter uma noção  se eu gosto ou não.  Aí eu escrevi minhas opiniões  depois de cada lavagem e juntei tudo aqui.  Espero que dê uma ideia do que eu achei.



Antes de tudo algumas informações.

Aonde eu comprei: Encontrei esse produtinho somente no Pão de Açúcar de Brasília, fui a outros mercados e não achei nada. Não procurei em farmácia ainda.

Preço: 39 reais ( meio salgadinho não?)

Quantidade: 400 Ml

Consistência: O produto parece uma máscara capilar, bem grosso e concentrado.
Essa aqui é a consistência do Light Poo 

Cheiro: Tem um cheiro forte, e fica na pele quando você usa, o que poderia ser um problema se o produto não fosse tão maravilhosamente cheiroso. Não sei descrever cheiros, mas é um pouco adocicado e bem fresco ao mesmo tempo. Em resumo, cheiro bom, não tem aquele fedor de química.

Meu cabelo:  Meus fios são de  médios espessura, não são muito pesados nem muito finos. Meu cabelo é bem volumoso, atualmente eu considero ele comprido(para no meio das costas bem em cima do sutiã)  e com química alisante , faço progressiva faz alguns anos.


Atualmente ele está bem saudável, por que eu faço mascaras de hidratação e nutrição com alguma freqüência. Estou acostumada a lavar meu cabelo a cada dois ou três dias.

Primeira lavagem.

Comprei o tal moço. Tinham 4 opção no mercado, comprei o para cabelos danificados ou com coloração. Pra começar o cheiro dele é maravilhoso!  E eu sou mega neurótica com cheiro, então isso já deu pontos positivos para o Light Poo.

Lavei o cabelo a noite, e dormi com ele molhado ( não me julguem!!)  quando eu lavei não fez nenhuma espuma, mas deu para sentir o cabelo sendo limpo de verdade. Apliquei dez pumps do produto (o indicado foram 9, mas sabe como é né...)  massageie bem a raiz, levei o produto para as pontas, depois joguei o cabelo para baixo e massageie todo meu couro cabeludo por três minutos, com as pontas dos dedos em movimentos circulares. (faço isso todo dia, mesmo quando não lavo, para ativar a circulação do couro cabeludo e ajudar o baby a crescer) 

Meu cabelinho ficou  bem maleável, Sem nenhum nó e super super cheiroso.
Sequei só na toalha.


Segunda Lavagem.

A segunda lavagem foi dois dias depois da primeira, usei menos pumps e mais uma vez meu cabelo ficou bem, bem brilhante, dessa vez usei um pouco de creme de pentear só nas pontas, pra ver se dava certo, e também porque a embalagem fala que não tem problema usar o creme de pentear.

O cabelo ficou com as pontas bem alinhadinhas e bem aveludada. Como eu deixei secar naturalmente, o cabelo ficou bem liso e sem nenhum marca.


Terceira lavagem.

Essa foi uma prova, eu fiquei uns cinco dias sem lavar o cabelo. - minuto para você ficar com nojinho de mim, mas eu estava cheia de prova para estudar e pra fazer, e além disso, eu queria colocar esse produto a teste - o cabelo estava bem oleoso , as pontas estavam secas. O coitado estava precisando de carinho, amor e também uma reza braba porque a coisa tava complicada.

Bem, lavei só com o Light Poo, usei de três em três pumps, espalhei bem, massageie o couro cabeludo até começar a sentir aquela sensação de cabelo limpo.  

Levou um pouco mais de tempo e de massagem e depois fui levando o produto para baixo, até as pontas e deixei uns três minutos enquanto eu me ensaboava.
Honestamente, eu achei que não ia ficar limpo, que meu cabelo ia ficar pesado, mas a surpresa foi grande.  Meu cabelo ficou limpo de verdade, e o resultado ficou lindo.

 O cheiro durou um dia todo. Recebe muitos elogios por conta do cheiro do meu cabelo.

Quarta Lavagem

Foi nesse dia que eu me dei conta que eu não estava tirando foto do antes e depois do meu cabelo....

Nesse dia eu fiquei bem irritada por ser eu mesma.  Enfim dessa vez eu tirei fotos. O que eu fiz dessa vez foi, antes de passar o Light Poo, eu usei uma mascara de nutrição intensa, deixei uns 15 minutos nas pontas e no comprimento, sem chegar perto da raiz, e depois usei o Light Poo.

GENTEEEE faz isso, tipo, faz muito Isso!!! Meu cabelo ficou MA-RA-VI-LHO-SO! Eu que adoro fazer penteados, elaborar nas tranças, passei uns três dias só com cabelo solto. Sabe aquelas mulheres que o cabelo é quase um espelho de tão brilhante?  Tipo comercial da Seda?  Foi exatamente assim que eu me senti. E por ser quem eu sou, não tenho fotos disso. =x

 Foi mals pessoas, eu ainda estou aprendendo a ser uma blogueira de verdade.


Quinta Lavagem

Só usei o light poo, foi uma lavagem rapidinha, meu cabelo nem estava muito sujo, e mais uma vez ficou como eu adoro. Dessa vez eu tirei foto do Antes e Depois... em lugares diferentes, de ângulos diferentes... Bem... Nessas férias meu projeto vai ser aprender a tirar fotos, que tal?



Conclusão:

Eu realmente amei o que o Light Poo fez pro meu cabelo. Estou bem, bem apaixonada por esse produto, assim que eu acabar esse pote, vou experimentar o Light Poo do Óleo Extraordinário, pra testar ele também, porque o cheiro dele também era delicioso.  
Sei que cada cabelo é um cabelo, e que vai ser diferente para cada um, mas o meu cabelo deu muito certo, realmente gostei. E depois de conversar com minha cabelereira ela disse que essa formula é bem boa para quem tem química de forma geral, exatamente por não ser tão agressiva e não conter sulfato, que dissolve a química. Pra quem faz progressiva que nem eu, é uma boa ideia para manter os fios lisinhos por mais um tempo. 


Minha opinião final é: Vale a pena comprar sim! E se você usar e não gostar, passa pra uma amiga, vai que pra ela dá certo?

Testa ai e depois me fala o que rolou com você! 








domingo, 19 de junho de 2016

Crítica: Como Eu Era Antes de Você (filme)


Ontem à noite teve fim um desejo meu que começou lá por janeiro: finalmente vi o filme de "Como Eu Era Antes de Você". Quem já leu os posts anteriores, talvez saiba que, desde que vi pela primeira vez o trailer (parte dele, na verdade), surgiu em mim uma vontade incontrolável de conhecer a história. Por isso, acabei lendo o livro, pra ter certeza de que já conheceria tudo quando o filme fosse lançado.

Já comentei também que não me acho completamente apta a estar fazendo críticas de filmes, mas resolvi me aventurar mais uma vez, já que o livro também foi resenhado aqui, acho que a história merece uma cobertura completa (ou uma tentativa disso rs)...

Portanto, esta será uma crítica feita por uma leitora do livro, sem preocupações em fazer uma sinopse ou esconder fatos da história (se você não gosta de spoilers não vá adiante)!

Logo na cena inicial temos uma sequência bem fiel ao prólogo do livro, mostrando os últimos instantes de Will Traynor antes de sofrer o acidente que o deixou tetraplégico. Ficou tudo muito bem feito (cenário do apê do Will, o diálogo dele com a namorada, cena que gera o acidente, etc). Resumindo, achei muito parecido com o próprio cenário que imaginei durante minha leitura do livro. Sobre isso, não é de se admirar que a adaptação tenha ficado excelente, pois a própria Jojo Moyes foi uma das roteiristas do filme. Portanto, ninguém melhor do que ela para saber o que é relevante para história e a maneira mais correta de representar isso na tela. Então, na contramão do que geralmente acontece com os livros que viram filme, considero que fãs do livro, se insatisfeitos, não tem muito por quê reclamar sobre cenas cortadas, ou supostos aspectos falhos de adaptação. Jojo Moyes é a autora de "Como Eu Era Antes de Você", ela sabe o que faz (pelo menos mais do que qualquer leitor). 

O resto do filme segue assim, bem adaptado, com cenas fiéis ao livro. Por alguns momentos, tive a impressão de que a história estava acelerada demais, para entrar no formato cinematográfico. Mas, novamente, não há razão para seguir com esse posicionamento, por que certamente Jojo avaliou bem o que retratar para que a história continuasse com a mesma personalidade da livro. Além disso, o filme tem quase duas horas de duração, mais do que isso talvez ficasse cansativo e poderia perder fôlego. Ou seja, eu também não passo de uma leitora "reclamona", que sempre verá algum defeito nas adaptações.

Lou bem discreta
Os atores estavam maravilhosos em suas interpretações. A Emilia Clarke, apesar de exagerar em algumas expressões faciais, deu vida à Lou de uma forma espetacular. Por diversos momentos, ela estava tão "mergulhada" na personalidade de Lou que nem parecia a mesma atriz que interpreta a "Daenerys Targaryen, Filha da Tormenta, a Não Queimada, Mãe de Dragões, etc"... Outro ponto positivo foi o figurino dela, que estava hilário e gerou as situações de maiores risadas que dei durante o filme. Assim como no livro, essa personagem rouba a cena e é o destaque da história.

O Sam Claflin, que faz o Will, também estava ótimo, às vezes melhor do que a Emilia até. Ele soube compreender bem a personalidade do Will e a relação que se estabeleceu entre ele e Lou. Os demais atores também demonstraram um bom trabalho, mas não considero que o roteiro tenha deixado muito espaço para uma exposição maior, pois o foco estava no casal principal. A trilha sonora foi muito bem selecionada (Jesus do céu, escolheram as músicas certas de Ed Sheeran pros melhores momentos!) e os cenários estavam lindos, especialmente os que mostravam o castelo.


Vi algumas críticas especializadas condenando o filme por, ao invés de se aprofundar apropriadamente em questões mais dramáticas, como o caso do suicídio assistido, escolher focar mais no romance, transformando o filme em um produto de qualidade inferior. Mas, sinceramente, em uma época que grande parte dos lançamentos são filmes de super-heróis ou megaproduções de ação e ficção científica, me sinto aliviada de ir ao cinema e ver um filme que não passa de um "romance água com açúcar". 

Aliás, qual o problema disso? Nem todos filmes precisam de um grande significado dramático, ou um viés cult para ser considerado um material de bom gosto. Na realidade, condenar filmes que fujam desse padrão "intelectual" é limitar uma indústria que é muito popular justamente por sua diversidade. O enredo é meloso e clichê? Sim. Mas, muito bem construído! O fato do filme ser um romance feito pra encantar e emocionar o público, sem suscitar grandes reflexões, não o torna, de modo algum, um trabalho malfeito e menos digno de aplausos. 

Diferentemente do livro, que eu chorei horrores, não consegui me emocionar a ponto de chorar com o desfecho. Não atribuo isso ao fato do filme não ser tão bom quanto o livro (não é). Na verdade, acho apenas que com o livro se estabelece uma conexão diferente, talvez mais forte, com a história e os personagens. Mas, isso é muito subjetivo, pois sei que muita gente chorou, mesmo leitores que já sabiam como tudo terminaria. Pra não dizer que não chorei em momento algum, as únicas lágrimas que derramei foram de tanto rir na cena em que Lou ganha suas adoradas meias listradas de abelha.

Já devem ter percebido que eu adorei o filme. Não achei melhor que o livro, e nem poderia, mas recomendo muito! Era isso que tinha para compartilhar com vocês, peço desculpas se tem algum erro, como já disse várias vezes, estou me aventurando a comentar filmes XD.

Deixo, por fim, a sinopse e o trailer, para quem estiver interessado:



Sinopse original: 

"Às vezes você encontra o amor onde menos imagina. E às vezes ele te leva onde nunca esperou ir. Louisa “Lou” Clark (Clarke) vive em uma pitoresca cidade de campo inglesa. Sem direção certa em sua vida, a criativa e peculiar garota de 26 anos vai de um emprego a outro para tentar ajudar sua família com as despesas. Seu jeito alegre no entanto é colocado à prova quando enfrenta o novo desafio de sua carreira. 

Ao aceitar um trabalho no "castelo" da cidade, ela se torna cuidadora e acompanhante de Will Traynor (Claflin), um banqueiro jovem e rico que se tornou cadeirante após um acidente ocorrido dois anos antes, mudando seu o mundo dramaticamente em um piscar de olhos.

Não mais uma alma aventureira, mas o agora cínico Will, está prestes a desistir. Isso até Lou ficar determinada a mostrar a ele que a vida vale ser vivida. Embarcando juntos em uma série de aventuras, Lou e Will irão obter mais do que esperavam e encontrarão suas vidas — e corações — mudando de um jeito que não poderiam ter imaginado."

sábado, 4 de junho de 2016

Primeiras Impressões - Star Wars (parte II)

Bom, como prometido, aqui está o restante das minhas considerações sobre Star Wars. Para quem tiver chegando agora e quiser saber mais, os outros filmes já foram discutidos no post Primeiras Impressões - Star Wars (parte I).
Retomando de onde paramos:

5. Episódio III - A Vingança dos Sith (2005):
Imagem retirada da internet

Sinopse Original:
As Guerras Clônicas estão em pleno andamento e as diferenças entre o Conselho Jedi e o Chanceler Palpatine (Ian McDiarmid) aumentam cada vez mais. Anakin Skywalker (Hayden Christensen) mantém um elo de lealdade com Palpatine, ao mesmo tempo em que luta para que seu casamento com Padmé Amidala (Natalie Portman) não seja afetado por esta situação. Seduzido por promessas de poder, Anakin se aproxima cada vez mais de Darth Sidious (Ian McDiarmid) até se tornar o temível Darth Vader. Juntos eles tramam um plano para aniquilar de uma vez por todas com os cavaleiros Jedi.

Comentários:
Meu filme preferido de todos da saga. Anakin se torna Darth Vader e muda completamente toda a história: a meu ver, é a história desse filme que permite toda a história seguinte da saga. É um grande roteiro. Anakin se volta para o lado negro, nasce o Império, aliás, nascem Luke e Leia! Então, sem essa trama, nenhuma das outras se desenrolariam. Anakin comprova o que sempre penso sobre profecias, desde Harry Potter: elas somente acontecem por que as pessoas dão importância à elas, como se de fato fossem acontecer.
 O que foi aquela cena das crianças no Templo Jedi?? Não sei se sou capaz de perdoar Anakin...
Destaco também que nesse episódio finalmente temos uma luta de sabres de verdade! Obi Wan contra Anakin! Primeira vez que os movimentos realmente me entusiasmaram e pareciam ser pra valer (ou seja, melhor coreografada). Adorei também a luta de Yoda com O Imperador (vulgo Darth Sidius), pois sempre é bom ver que o Yoda, apesar do tamanho, é muito poderoso. Diferente dos outros filmes, fiquei curiosa, até ansiosa diria, para saber como terminaria tudo. Aumentou meu respeito pela série.

6. Episódio VI - O Retorno Jedi (1983):
Imagem retirada da internet

Sinopse Original:
O imperador (Ian McDiarmid) está supervisionando a construção de uma nova Estrela da Morte. Enquanto isso Luke Skywalker (Mark Hamill) liberta Han Solo (Harrison Ford) e a Princesa Leia (Carrie Fisher) das mãos de Jaba, o pior bandido da galáxia. Luke só se tornará um cavaleiro Jedi quando destruir Darth Vader, que ainda pretende atraí-lo para o lado negro da "Força". No entanto a luta entre os dois vai revelar um inesperado segredo.

Comentários:
Episódio de redenção de Darth Vader e seu retorno para a Luz na hora da morte. Além disso, aqui temos a reafirmação de Luke como herói: ele não trai seus valores e, ainda mais, perdoa o pai e enxerga a bondade ainda presente nele. Novamente, gostaria de ter visto a reação do público ao descobrir que Leia e Luke são irmãos! Imagina os "shippers" daquela época, que talvez ainda alimentassem alguma esperança de romance entre eles? Sobre o romance, dessa vez não restou dúvidas do papel de Leia e Solo como casal principal da saga. Meu total apoio a eles, adoro os dois. Esse filme poderia ter sido o "fim" da saga, com o complemento da história de Anakin, é claro. Afinal, nele são fechados todos os parênteses abertos na trama e o Império é derrotado.

7. Episódio VII - O Despertar da Força (2015):
Imagem retirada da internet

Sinopse Original:
Décadas após a queda de Darth Vader e do Império, surge uma nova ameaça: a Primeira Ordem, uma organização sombria que busca minar o poder da República e que tem Kylo Ren (Adam Driver), o General Hux (Domhnall Gleeson) e o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) como principais expoentes. Eles conseguem capturar Poe Dameron (Oscar Isaac), um dos principais pilotos da Resistência, que antes de ser preso envia através do pequeno robô BB-8 o mapa de onde vive o mitológico Luke Skywalker (Mark Hamill). Ao fugir pelo deserto, BB-8 encontra a jovem Rey (Daisy Ridley), que vive sozinha catando destroços de naves antigas. Paralelamente, Poe recebe a ajuda de Finn (John Boyega), um stormtrooper que decide abandonar o posto repentinamente. Juntos, eles escapam do domínio da Primeira Ordem.

Comentários:
Esse último filme chegou para dar novo fôlego a Star Wars e abrir um novo "arco" na história. São muitos elementos acrescentados. Com Darth Vader morto, o filho de Solo e Leia encarna o papel de vilão da vez, como ex aprendiz Jedi que se voltou para o lado negro (aliás, como isso foi possível?? O que aqueles dois fizeram de errado na criação desse menino?). Além disso, uma nova heroína é apresentada, a Rey é a nova Luke Skywalker: com muita certeza os próximos filmes tratarão de seu passado ainda desconhecido e de sua jornada no combate à Primeira Ordem. Para completar, essa história traz um novo robô mascote: BB-8, que rivaliza em fofura com R2-D2. É apresentado também o primeiro protagonista negro da saga, Finn: engraçado, valente e companheiro da Rey na maior parte da história.
Aqui, também vemos os personagens antigos envelhecidos e agora com rumos distintos: Luke está misteriosamente desaparecido; Leia apesar de continuar envolvida na política, está separada de Han Solo, que vive caçando recompensas, como no início da saga. Por falar nele, nesse filme nos despedimos desse querido personagem, o que já era desejado desde o "Retorno Jedi", em 1983, pelo ator HarrisonFord.
Sem muito mais o que falar, achei o filme bom e considero que tratou com respeito a história da saga, ótimo resultado para o primeiro realizado sem a supervisão de George Lucas.

Considerações gerais:
Por um lado, foi muito interessante, por que acompanhando a série, eu meio que acompanhava também a evolução dos efeitos especiais desde a década de setenta. No início, achei a passagem de cenas à lá PowerPoint muito tosca, mas depois percebi que foi mantida na série por uma questão de carinho dos fãs e de marca registrada nos filmes, mesmo nos mais recentes. Em relação à trama, me pareceu que tudo era parte de um mistério maior que aos poucos foi sendo revelado.
Como um amigo disse, toda vez que alguém dizia "que a força esteja com você" era inevitável não responder mentalmente "ela está no meio de nós" XD.
Por fim, pelas minhas pesquisas informais na internet e conversas com quem entende mais do assunto, acho que os fãs de Star Wars são críticos demais, reclamam de tudo! Talvez esse seja o mal de qualquer super fã. Aliás, me surpreende inclusive que eles gostem de Star Wars com tantas críticas rs!
Bom, era isso que eu tinha para compartilhar com vocês!
Peço desculpa se peguei pesado com algum comentário ou cometi algum equívoco. Novamente, não sou especialista no assunto. Meu único objetivo era fazer um texto simples e engraçado, passando as primeiras impressões de uma "noob" em Star Wars. Caso alguém queira discutir a respeito, por favor, deixa seu comentário aqui ou manda mensagem para nosso e-mail de contato ;)!




sexta-feira, 3 de junho de 2016

Primeiras Impressões - Star Wars (parte I)

Eu nunca fui fã de "Star Wars", nem sequer tinha interesse em ver os filmes da saga. Mas, acontece que eu tenho um irmão. Um irmão que não sabe tietar sem querer contaminar todos a sua volta com seus objetos de interesse, então ele sempre tenta "aliciar" mais seguidores para as coisas que gosta. É um recrutador de fandons. Foi assim com Hannah Montana (sem sucesso, graças a deus), Green Day (sucesso, mas razoável) e Star War (vocês saberão...).
Portanto, esta é uma crítica/resenha escrita despretensiosamente, por alguém que até pouco tempo sabia não muito, ou quase nada, sobre a saga. Além disso, não é uma crítica especializada, então não esperem comentários sobre ângulos de câmera, luz usada pelo diretor, ou qualquer outro aspecto de comentarista profissional. Sou só mais uma Glória Pires.
As regras da brincadeira:
Inicialmente, mostrarei a sinopse[1] dos filmes e farei breves comentários sobre cada um, para no fim fazer um comentário geral sobre o que achei da saga. Devido à sua extensão, este post será dividido em duas partes, a primeira lançada hoje e segunda liberada amanhã, como especial de fim de semana. Vou comentar na ordem que assisti (Episódios IV, V, I, II, III, VI, VII). Essa, segundo meu irmão, é a melhor maneira de assistir os filmes. Vamos lá!

1. Episódio IV - Uma Nova Esperança (1977)
Imagem retirada da internet
 
Sinopse Original:
Luke Skywalker (Mark Hammil) sonha ir para a Academia como seus amigos, mas se vê envolvido em uma guerra intergaláctica quando seu tio compra dois robôs e com eles encontra uma mensagem da princesa Leia Organa (Carrie Fisher) para o Jedi Obi-Wan Kenobi (Alec Guiness) sobre os planos da construção da Estrela da Morte, uma gigantesca estação espacial com capacidade para destruir um planeta. Luke então se junta ao cavaleiro Jedi e a Han Solo (Harrison Ford), um mercenário, para tentar destruir esta terrível ameaça ao lado dos membros da resistência.

Comentários:
Os fãs que me perdoem, mas achei esse filme fraquinho. E não, não é por causa dos efeitos especiais. Sinceramente, eu acho que fez o sucesso que fez, dando origem a esse "monstro" que hoje é o universo Star Wars, somente por que naquela época (1977), não existia nada parecido. Achei o roteiro muito simples. Afinal, eles só foram atrás da Estrela da Morte (nave do Império), deram uns poucos tiros e pronto. Grande feito. Destruíram uma nave.
Mas justiça seja feita, o filme tem seus méritos, afinal estamos falando de Star Wars. Desde o início, é perceptível como esse filme lançou "as bases" do que seriam os filmes de ficção científica e fantasia nas décadas seguintes: figurino, efeitos, trilha sonora. Além disso, os personagens são muito carismáticos. O R2D2, para mim, é praticamente um Minion de sua época (impossível não simpatizar com aqueles gritinhos que ele dá quando é atacado). A Leia, apesar de no início fazer o papel de mocinha em perigo, participa ativamente das lutas! O que certamente não era comum em 1977, uma ousadia elogiável. Já Han Solo, é aquele cara meio malandro, mas com um charme que é impossível não simpatizar. O Luke é a personificação do herói perfeito, não preciso nem dizer por que dele conquistar a simpatia das pessoas. 
Eu assisti a versão conhecida como "edição especial", remasterizada com efeitos especiais acrescentados em 1997, 2004 e 2011. Particularmente, algumas dessas adições me incomodaram. Ficou estranho e fora de lugar. E olha que eu nunca tinha visto o filme antes. Então, imagino como alguns fãs da série que criticam parte dessas modificações tenham se sentido.
SPOILER (selecione para ler):
Luke e Leia se beijam?!?! =O

2. Episódio V - O Império Contra-Ataca (1980)
Imagem retirada da internet

Sinopse Original:
As forças imperais comandadas por Darth Vader (David Prowse) lançam um ataque contra os membros da resistência, que são obrigados a fugir. Enquanto isso Luke Skywalker (Mark Hamill) tenta encontrar o Mestre Yoda, que poderá ensiná-lo a dominar a "Força" e torná-lo um cavaleiro Jedi. No entanto, Darth Vader planeja levá-lo para o lado negro da "Força".

Comentários:
 Hahá! Finalmente, o filme que eu esperei desde que comecei a assistir a série. Aqui temos aquela cena clássica, que mesmo quem não é fã de Star Wars conhece, com Darth Vader dizendo "eu sou seu pai". Gostaria de ter visto a cara das pessoas nas sessões de cinema quando essa informação foi divulgada pela primeira vez! Mas, vamos à história. Nesse filme tudo está melhor, desde o roteiro às personagens. Luke, Leia e Solo estão estabelecidos no coração da rebelião contra o Império. O filme é mais como uma ponte para o resto da saga, dando início a tramas quer serão encerradas nos episódios seguintes: Han Solo preso congelado, Luke filho de Darth Vader, o treinamento de Luke como Jedi (conhecemos Yoda!!), a rebelião em si, etc.

3. Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999)
Imagem retirada da internet

Sinopse Original:
Quando a maquiavélica Federação Comercial planeja invadir o pacífico planeta Naboo, o guerreiro Jedi Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e seu aprendiz Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) embarcam em uma aventura para tentar salvar o planeta. Viajam com eles a jovem Rainha Amidala (Natalie Portman), que é visada pela Federação pois querem forçá-la a assinar um tratado político. Eles têm de viajar para os distantes planetas Tatooine e Coruscant em uma desesperada tentativa de salvar o mundo de Darth Sidious (Ian McDiarmid), o demoníaco líder da Federação que sempre surge em imagens tridimensionais (a ameaça fantasma). Durante a viagem, Qui-Gon Jinn conhece um garoto de nove anos que deseja treiná-lo para ser tornar um Jedi, pois o menino tem todas as qualidades para isto. Mas o tempo revelará que nem sempre as coisas são o que aparentam.

Comentários:
Agora sim! Esse foi o primeiro filme que realmente me animei com a história. A curiosidade sobre a origem de Darth Vader, sua vida como Anakin, era o que mais queria saber. Não entendo como os fãs não gostaram do personagem JarJar (por causa disso, ele sofreu boicote nos filmes seguintes) ou da atuação do garoto que faz o Anakin criança (nunca mais atuou depois do bullying sofrido após o filme! Para saber mais, clique aqui). Também foi muito interessante poder conhecer o jovem Obi-Wan Kenobi, ainda treinando para virar um Jedi; e, igualmente, saber a origem da dupla fofa de robôs R2D2 e C3PO. Uma observação irônica aqui: a mãe de Anakin ficou grávida por obra do Espírito Santo XD! Ela simplesmente apareceu grávida, gente!
Na minha opinião, o roteiro desse filme é o que dá a grande guinada na trama de Star Wars. Apesar de nos episódios anteriores existir toda questão da rebelião e luta contra o Império, em a "Ameaça Fantasma" a discussão política e os jogos de poder são levados a um nível muito maior, diferente da dicotomia simplista de bem versus o mal que representava os filmes anteriores.

4. Episódio II - O Ataque dos Clones (2002)
Imagem retirada da internet

Sinopse Original:
Dez anos após a tentativa frustrada de invasão do planeta Naboo, Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), Anakin Skywalker (Hayden Christensen) e Padmé Amidala (Natalie Portman) estão juntos novamente. Neste período de tempo Obi-Wan passou de aprendiz a professor dos ensinamentos Jedi para Anakin, sendo que ambos foram destacados para proteger a agora senadora Amidala, que tem sua vida ameaçada por facções separatistas da República, que ameaçam desencadear uma guerra civil intergaláctica. Com o passar do tempo surge um romance proibido entre Anakin e Amidala, pois os cavaleiros Jedi não têm permissão para se apaixonarem.

Comentários:
Aqui vemos Anakin crescido e quase tendo terminado seu treinamento Jedi. Já dá para perceber as fraquezas do personagem que o farão se tornar Darth Vader: super arrogante, vaidoso, ambicioso, às vezes inconsequente e em constante conflito com o próprio Mestre. Além disso, vemos o começo do seu romance com Padmé e o total comprometimento de Anakin com esse relacionamento, acima inclusive de seus "ideais Jedis". Sobre o resto da trama, a questão política é aprofundada e são colocadas as bases para a reviravolta da história no episódio seguinte.
As impressões de hoje vão ficando por aqui. Na minha postagem seguinte, vocês verão o que achei do resto dos filmes da saga e a minha opinião sobre Star Wars de um modo geral. Agradeço aos que acompanharam meus comentários até aqui =D.




[1] Nenhuma sinopse é de minha autoria, todas foram retiradas do site: www.adorocinema.com